Escritores, romancistas e pessoas anônimas de vários lugares escrevem diariamente á respeito do amor.
È falado, difundido e explorado em praticamente todas as gerações e é fácil encontrar quem tem uma linda história para narrar.
A sua magia contamina e a pureza dele transcende a paixão.
A sua essência é o brilho da luz.
O resultado, um alento para os corações.
Ele vai chegando sutilmente, com toda perícia e delicadeza.
Quando você percebe, já está te abraçando, e como uma brisa suave, vai te levando por entre campos verdejantes.
Há quem diga que por amor se mata, que seu nome é rodeado de ciúme, desconfiança e ódio.
Tem ainda, aqueles que maltrata o outro severamente, e se justifica, que foi por amor.
São muitos os relacionamentos desfeitos, brigas homéricas e desavenças, mas ele não é assim, nem possessivo e muito menos motivo de desarmonia.
Quem ama apazigua.
Ledo engano, quem acredita ser o amor a causa de tumultuosas relações, de desencontros e malícias.
Tem aqueles que fala que amar machuca.
Pode até ser que no decorrer da vida te cause sofrimento e dor.
Amar é querer ver o outro feliz e quando isso não acontece você se compadece.
Quando a pessoa que ama está doente, triste ou morreu, é complicado administrar esse sentimento, você sofre junto, se angustia e um desespero enorme te invade.
O mundo fica escuro, a solidão não te abandona, o medo da ausência é ameaçador demais para querer progredir nos sonhos.
A vida perde sentido, tudo aquilo que antes te dava alegria e satisfação se afasta, e você se vê vivendo de recordações e lembranças daquela pessoa que apesar de ser única, se misturou com você.
Amar é isso, se misturar com o outro mesmo sendo você inteiro e completo.
Não existem regras e receitas, e nem se compra um manual para decifrá-lo.
O amor quando verdadeiro, ele naturalmente é.
Se baseia em respeito, companherismo, e dedicação.
O sentir é sereno, puro e segue calmo, como as águas de um riacho a sua transparência dá para ver a profundidade e não tem porque duvidar de seu esplendor.
É tão tranqüilo, que o silêncio responde por ele, e o aconchego do abraço, justifica o seu nome.
A suavidade do amor não se compara com a avassaladora paixão.
Pode ser, que á partir dela, ele vai tomando forma, se solidificando, até sair do êxtase da paixão e se transformar literalmente em amor.
Enquanto a paixão se prende ao surreal, o amor segura naquilo que é palpável e caminhando a passos lentos, vai infinitamente longe.
Atravessa continentes, rompe barreiras e ninguém consegue tirar o seu foco.
Nem o tempo, nem à distância o limita.
Uma vez amor, para sempre amor.
Quem ama sabe escutar o coração do ser amado.
Escuta o grito calado, escuta aquilo que não se fala.
Quem ama confia,e o crescimento de ambos é mútuo.
A relação flui, o carinho prevalece e o aconchego dos momentos juntos faz os fardos da vida parecerem mais leves.
O amor realmente é dos fortes, não se limita a superficialidade.
È o amor que impulsiona e justifica a existência.
É o amor que faz da vida uma aventura sem precedentes.
A linguagem do amor é o elo que faz a ponte com o infinito.